A noção de “património cultural imaterial”, instituída há pouco mais de 10 anos, tem suscitado uma grande atenção por parte da sociedade portuguesa. Numerosos instrumentos, projetos e formações, num quadro institucional ou particular, têm tentado responder a este interesse. Estas iniciativas são agora suficientemente numerosas e desenvolvidas para permitir uma tentativa de confrontação das expectativas e das experiências com a realidade que encontram e constroem no terreno. Num encontro que terá a companhia dos sardões e das passarinhas da Festa de Santa Luzia, A Oficina associa-se ao Centro em Rede de Investigação em Antropologia - UMinho para juntar funcionários de instituições culturais, decisores políticos, investigadores, participantes em iniciativas patrimoniais locais, e propor um esforço de reflexão e criatividade aplicadas a uma intervenção etnográfica centrada nas dinâmicas sociais e culturais contemporâneas.
PROGRAMA
09h30 Abertura
Frederico Queiroz, Presidente da Direção d’A Oficina
José Bastos, Vereador da Cultura do Município de Guimarães
09h45 Jean-Yves Durand, Centro em Rede de Investigação em Antropologia - Universidade do Minho:
Inventariar, com os pés no chão: avanço rápido ou passo suspenso?
10h00 Clara Cabral, Comissão Nacional da UNESCO:
A implementação da Convenção do Património Cultural Imaterial a nível nacional.
10h30 Isabel Fernandes, Direção Regional de Cultura do Norte, Diretora do Museu de Alberto Sampaio e do Paço dos Duques de Bragança:
Património Cultural Imaterial: um novo conceito para uma “velha” realidade…
11h00 Pausa para café
11h15 Jean-Yves Durand, Centro em Rede de Investigação em Antropologia - Universidade do Minho:
Inventariar, entre a espada das instituições e a parede do terreno: “ficha” e “candidatura” - o caso das Festas Nicolinas, em Guimarães.
11h30 Maria João Nunes, bolseira de investigação, Centro de Estudos de Comunicação e Sociedade, Universidade do Minho:
Detentores do Património Cultural Imaterial: o caso de S. João de Sobrado.
12h00 Debate
12h30 Pausa para almoço
14h30 Catarina Pereira, A Oficina, Diretora da Casa da Memória:
Passarinhas e Sardões de Guimarães: o lado explícito.
15h00 Hugo Morango, Folk & Wild – Diretor criativo:
Da recolha etnográfica ao jogo de tabuleiro. O caso dos jogos “Contrabando - Vale do Côa” e “Contrabando - Rotas do Café”.
15h30 Marco Novo, Núcleo Promotor do Auto da Floripes 5 de Agosto:
Dúvidas e perspetivas na fase inicial de uma intenção de inventariação.
16h00 Debate
16h30 Visitas: Casa da Memória e Arraial de Santa Luzia.
LOCAL
Centro Internacional das Artes José de Guimarães
Av. Conde Margaride, 175
4810-535 Guimarães
E-mail geral@aoficina.pt
N 41.443249, W 8.297915
DATA LIMITE DE INSCRIÇÃO 02 de dezembro
INSCRIÇÃO GRATUITA através do preenchimento do formulário de inscrição disponível neste site
Organização
Oficina e CRIA