Mas está a atravessar uma grave crise existencial e não consegue evitar um profundo sentimento de desprezo pela sua existência e tudo o que o rodeia. Um dia, esconde-se no sótão. Durante meses, sobrevivendo do pouco que consegue encontrar nos caixotes do lixo em algumas escapadelas noturnas, ele ali fica, observando a mulher, os vizinhos e o passar das estações. Durante todo esse tempo, faz uma reflexão pessoal sobre o conceito de família, de casamento e da própria identidade…