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2017.11.12 Projeto Porta Jazz / Guimarães Jazz
BLACK BOX

DOMINGO 12 NOVEMBRO - 21H30

Projeto Guimarães Jazz / Porta-Jazz #4

No contexto da parceria entre o festival Guimarães Jazz e a associação Porta-Jazz, surge este projeto de cruzamento música-teatro: uma relação milenar que, estabelecendo-se segundo múltiplas lógicas, é central à prática performativa. Durante uma semana de residência artística, o dramaturgo Jorge Louraço Figueira escreve um texto e a atriz Catarina Lacerda interpreta-o, em colaboração com um quarteto liderado por Nuno Trocado (guitarra), com Tom Ward (saxofones, flauta, clarinete baixo), Sérgio Tavares (contrabaixo) e Acácio Salero (bateria). O assunto central da residência é a exploração dos caminhos do som e da palavra, no confronto entre contribuições pré-definidas e improvisadas, com vista à conjugação, coletiva e coerente, das várias propostas individuais. Tudo sob o signo do jazz – que vive, ele próprio, da conjugação coletiva e coerente de várias propostas individuais.

Nuno Trocado é um guitarrista e compositor ligado ao Jazz, em cruzamento com outras constelações musicais contemporâneas. Estudou na Escola de Jazz do Porto, onde também foi professor, e concluiu a licenciatura em guitarra Jazz na mesma instituição. Durante a licenciatura ganhou especial afinidade com a composição, e é agora mestrando em Composição e Teoria Musical, na mesma instituição. Liderou o projeto Borboletas e Canhões, com composições suas para ensemble. Faz parte do coletivo Pãodemónio e participa ainda noutros projetos destacados da cena portuense. Entre participações mais recentes destacam-se colaborações com João Guimarães, Diogo Dinis, Marcel Pascual, Morris Kliphuis, Sérgio Tavares, bem como música para o espetáculo de dança “Grau Zero”, de Elisabete Magalhães.

Jorge Louraço Figueira (n. 1973) escreveu as peças de teatro “Cassandra de Balaclava”, “Xmas qd Kiseres (Christmas quando quiseres)” e “O Espantalho Teso!”, e encenou “Conta-me Como É”, com textos de Pedro Marques, Jorge Palinhos e Sandra Pinheiro. No Brasil, trabalhou com os encenadores Marco António Rodrigues, Cibele Forjaz e Marcelo Lazzarato, e publicou “Verás Que Tudo É Verdade”, sobre o grupo Folias (SP). Colaborou com várias publicações, como o Léxico de Pedagogia do Teatro, editado pela editora Perspectiva, e as revistas Drama, Sinais de Cena, Camarim, Hemisférica, entre outras, e coordenou eventos, seminários, encontros e workshops ligados à dramaturgia, em Portugal e no Brasil. Tem várias peças publicadas e levadas à cena, tendo a sua peça “Êxodos” sido nomeada para o Prémio de Melhor Dramaturgia da APCA – Associação Paulista de Críticos de Artes.

Tom Ward é um músico, compositor e programador informático de Yorkshire e residente em Londres. Embora o saxofone seja o seu instrumento de base, nos últimos os anos Ward tem explorado o clarinete e a flauta. É o compositor dos vários ensembles do projeto Madwort: o Madwort Saxophone Quartet, o Madwort’s Mechanical Mindset e o Madwort’s Menagerie. Todos estes três grupos desenvolvem um trabalho focado nas composições originais de Tom Ward, embora interpretadas com diferentes instrumentações. Os diferentes formatos permitem-lhe explorar várias interpretações e pontos de vista sobre as mesmas peças. Ward desenvolve também um trabalho relevante no campo da música improvisada e é um dos membros do septeto Quadraceratops, da big band londrina Overground Collective e dos ensembles Porpoise Corpus e Combustible Alarms Big Band, ambos liderados por Peter Whittingham.

Sérgio Tavares nasceu no Porto, é licenciado em ensino da música e em contrabaixo/jazz na Escola Superior de Música do Porto. Participou em workshops e masterclasses com alguns dos mais importantes músicos de Jazz e música improvisada tais como: Carlos Bica, Carlos Barretto, Hein van de Geyn, Bojan Z, Remi Vignolo, Ron Carter, Eddie Gomez, Drew Gress, Zeena Parkins, Evan Parker, entre outros. Tem desenvolvido diferentes projetos de música improvisada, de jazz e composição de bandas sonoras para filmes, dança, entre outros. Atualmente está envolvido em trabalhos como PHANTOM TRIO, ARS Trio; DUPLO.DUO; entre outros.

Catarina Lacerda licenciou-se em Estudos Teatrais, distinguida com o prémio Eng.º António de Almeida, na Escola Superior de Música, Artes e Espetáculo (2004), instituição onde agora leciona a disciplina de Movimento. Cofundou o Teatro do Frio (2005) e CulturDANÇA (2009), projetos onde desenvolve também funções de codireção artística. Desde 2004, trabalhou com os encenadores João Pedro Vaz, Lee Beagley, Luís Miguel Cintra, Beatriz Batarda, Rosário Costa, Rodrigo Malvar, Nuno Cardoso, Igor Gandra, Gonçalo Amorim; e com os realizadores Pedro Filipe Marques, Tiago Guedes, Frederico Serra, António Ferreira e Carlos Amaral.

Acácio “Salero” (n. 1967) é um prestigiado baterista e percussionista português e membro fundador do Septeto de Jazz do Porto e da Orquestra de Jazz do Porto, bem como do inovador ensemble improvisação de percussão TIM TIM por TIM TUM, ao lado de José Salgueiro, Alexandre Frazão e Marco Franco. Colaborou, ao longo da sua carreira com músicos de renome internacional, como Patrick Brennan, Carla Bley, Steve Swell, Conrad Herwig ou Mark Turner, e com diversos dos mais prestigiados músicos portugueses, dentro e fora do perímetro do jazz, entre os quais Zé Eduardo, Rodrigo Amado, Alexandre Frazão, Nuno Rebelo ou Paulo Perfeito, entre muitos outros. Mais recentemente, Acácio Salero tem tocado regularmente com alguns dos valores emergentes da geração mais nova do jazz em Portugal, como o guitarrista AP e o saxofonista Zé Pedro Coelho, e em 2016 criou o quarteto Salero’s-El Kapitan, exclusivamente dedicado à interpretação das composições do baterista.

10,00 eur / 7,50 eur c/d

Maiores de 12

Nuno Trocado, guitarra
Tom Ward, saxofones, flauta, clarinete baixo
Sérgio Tavares, contrabaixo
Acácio Salero, bateria
Jorge Louraço Figueira, dramaturgia
Catarina Lacerda, interpretação

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