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SEXTA 5 E SÁBADO 6 MAIO, 21H30
C., Celeste e A Primeira Virtude
Um grupo de alunos do ensino artístico desenvolve o projeto final sob a direção da “Mestra”. Trabalham a partir de um relatório médico-legal e reconstituem os detalhes de um crime. Sentindo que o percurso académico está a chegar ao fim, os alunos, movidos pela ansiedade e pelo medo, entram em conflito. Cegos pelo desespero, o grupo liberta-se acabando tragicamente com a vida de duas pessoas. Este é um espetáculo a propósito dos trilhos que o ensino artístico abre para o rasgo da invenção, esse lugar feliz em que a alma humana liga verticalmente a Terra ao abismo celestial. Um espetáculo que pretende contribuir para o debate honesto sobre a liberdade, o papel da Arte, do amor e do poder que se instala nos vários ismos – machismo, racismo, fascismo – e outras manifestações do medo.
Vídeo-instalação
Corpos Celestes
A propósito da investigação e processo de escrita da peça para teatro “C., Celeste e a Primeira Virtude”, de Beatriz Batarda, nasce o projeto “Corpos Celestes”, uma vídeo-instalação em 5 atos, 5 ecrãs, 5 histórias narradas a partir de testemunhos de jovens artistas das áreas de Teatro, Artes Visuais e Dança, recolhidos no intervalo em que veem o rumo das suas vidas suspenso: depois da vida de estudante e antes de atingirem a visibilidade pública. São anos de pandemia. Cruzam-se ficção e realidade e, com um olhar contemporâneo, aproximamo-nos do importante debate sobre o conflito individual entre pressões exteriores e motivações íntimas.
Sessão de 6 de maio com interpretação em Língua Gestual Portuguesa e com Audiodescrição.
A língua através da qual grande parte da comunidade surda em Portugal (cerca de 30.000 pessoas) comunica entre si. A expressão "língua gestual" refere-se à língua materna de uma comunidade de surdos. As línguas gestuais são línguas naturais, que surgem e se desenvolvem naturalmente, como as línguas orais. É produzida pelos movimentos das mãos, do corpo e por expressões faciais.
Um comentário adicional dirigido às pessoas com deficiência visual (cegas e com baixa visão) e que se refere à linguagem corporal, expressões e movimentos. Consiste num narrador que fala durante a apresentação, durante as pausas naturais do áudio, sobre o que está a acontecer (e que não é percetível através da audição).
Maiores de 12
Texto e Encenação Beatriz Batarda
Apoio à Dramaturgia Nuno M Cardoso
Interpretação Beatriz Batarda, Binete Undonque, Guilherme Félix, Hugo Narciso, Íris Runa, Joana Pialgata, Pedro Russo, Rita Cabaço
Desenho de Luz Nuno Meira
Cenografia Fernando Ribeiro
Pintura de mural Constança Villaverde Rosado
Figurinos José António Tenente
Sonoplastia Sérgio Milhano (PontoZurca)
Vídeo e Assistência à Criação Rita Quelhas
Apoio ao Movimento Íris Runa
Assistência de Encenação Mariana Lobo Vaz
Equipa Técnica em digressão Fábio Coelho, Luís Silva e Pedro Baptista
Direção de Produção Rita Faustino
Produção Executiva Mariana Dixe
Participação especial em vídeo André Marques, André Simões, Bruna Lima, Catarina Campos Costa, Constança Villaverde Rosado, Djucu Dabó, Laura Mendonça, Leandro Paulin, Leonor Alecrim, Maria Ribeiro Torres, Maria Romana, Mariana Lobo Vaz, Guilherme Pelote, Gonçalo Ribeiro, João Pires, João Raposo Nunes, Joana Bernardo, Susana Luz
Apoio Officina Mundi, Câmara Municipal de Avis, O Espaço do Tempo, Cineteatro Louletano, Câmara Municipal de Lisboa / Pólo Cultural Gaivotas | Boavista e Restaurante O Fatica
Coprodução Causas Comuns, Centro Cultural Vila Flor, Cineteatro Louletano, Offkey Produções Artísticas, Teatro Viriato e São Luiz Teatro Municipal
Integrado na Bienal Cultura e Educação, 2023 RETROVISOR: Uma História do Futuro, Plano Nacional das Artes // Causas Comuns é uma estrutura financiada pelo Governo de Portugal - Ministério da Cultura / Direção-Geral
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Duração c. 1h55