Talvez um dia se acabe com o silêncio assassino. “Hipertexto” coloca artistas a dialogarem entre si, em formato de uma imaginada correspondência por escrito, a partir de um espetáculo que tenham presenciado durante os Festivais Gil Vicente.  Abrem-se portas para outros mundos, outros modos de ver, num tempo em que escasseia a escrita sobre espetáculos para lá da nota de agenda e da nota de intenções criativa. Não é uma crítica e pode não ser apenas um comentário; assim como também pode partir daqui para outro lugar qualquer. São pessoas a escrever para pessoas sobre algo que partilharam a uma relativa distância, sobre o que isso provocou, e a comprometerem-se com esse ato. No caso, serão 12 vozes do panorama teatral português, a partir do que estará em cena em Guimarães desde 5 a 14 de junho. Faremos figas, a ver se disto ainda se faz um hábito.